O grupo “Saúde mental e violência: tessituras dissidentes” reúne saberes diversos para enfrentar as múltiplas formas de violência no Brasil. A proposta é pensar soluções criativas e interdisciplinares, rompendo com discursos hegemônicos e promovendo escuta e liberdade.
A violência é marca fundacional no Brasil. Urge enfrentar essa mazela secular. O grupo tem como desafio produzir entrecruzamentos disciplinares para ajudar o Brasil a superar a violência e suas repercussões e reproduções na saúde mental.
Conglomeramos nele pessoas de diversas disciplinas, pois buscamos articular visões e leituras advindas da saúde, mas também de outras disciplinas indispensáveis para pensar o contemporâneo: compreender a relevância das interseccionalidades e os efeitos do racismo e do patriarcado, mapear antropologicamente a geografia das grandes cidades brasileiras e pensar como explorar as mídias para incidir na formulação de políticas no contemporâneo.
Procuraremos tecer articulações interdisciplinares que fujam do lugar comum e das linhas de poder hegemonicamente constituídas. Por isso escolhemos os termos Tessituras dissidentes.
Almejamos que seja um espaço criativo, lúdico, onde possa fluir o livre pensar.
Coordenação
- Rosana Teresa Onocko Campos – FCM/UNICAMP (coordenadora)
- Claudio Banzatto – Médico – FCM/UNICAMP (coordenador-adjunto)
Membros
- Emiliano David- Psicólogo- FP/USP
- José Miguel Nieto Olivar – Antropólogo – FSP/USP
- Tales Ab’ Saber – Psicólogo – UNIFESP
- Helena Petta – Médica, Cineasta
- Sulamita Gonzaga Silva Amorim – Terapeuta ocupacional – PUCC
- Kelly Brandão- Psicóloga – FCM/UNICAMP
- Joice Berth – Arquiteta, pesquisadora
- Cristina Oliveira – Escritora, palestrante, podcaster.
- Regina Facchini –antropóloga Pagu – Unicamp