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Grupo do IdEA inicia ações sobre desafios invisíveis à saúde pública

Coordenado pelo professor Luiz Carlos Dias, grupo reúne pesquisadores para articular estratégias de enfrentamento às doenças que ainda atingem populações historicamente marginalizadas

Na última sexta-feira, foi realizada a reunião inaugural do grupo de trabalho “Estratégias para o enfrentamento às doenças que afetam populações negligenciadas”, coordenado pelo professor Dr. Luiz Carlos Dias (IQ/química medicinal). A proposta do grupo é reunir expertises diversas para discutir de forma transversal os grandes desafios científicos, sociais e estruturais ligados a doenças que, embora conhecidas há décadas, seguem causando impactos profundos em comunidades vulneráveis.

Entre os principais focos estão enfermidades como a doença de Chagas, leishmaniose, esquistossomose, hanseníase e malária — todas marcadas por uma persistente ausência de visibilidade política, financiamento adequado e acesso digno à informação, diagnóstico e tratamento.

Durante o encontro, os participantes se apresentaram e compartilharam suas experiências, delineando possíveis caminhos de atuação conjunta. A proposta é abordar os temas de forma ampla e articulada, conectando pesquisa básica, estudos clínicos, epidemiologia, formação de profissionais e estratégias de comunicação e acesso para as populações mais afetadas.

O grupo foi dividido em dois eixos principais:

  • Tripanossomatídeos e hanseníase;
  • Malária e esquistossomose.

Cada núcleo iniciou o mapeamento das lacunas de conhecimento, gargalos institucionais e barreiras sociais que ainda dificultam o controle eficaz dessas doenças. O objetivo é que, a partir dessa escuta inicial, sejam propostas ações concretas que envolvam ciência, políticas públicas e mobilização social.

Mais do que apenas um esforço acadêmico, a iniciativa se apresenta como um movimento estratégico e ético. Ao tratar de doenças negligenciadas, o grupo se volta também a realidades humanas que, historicamente, têm sido ignoradas. E, nesse processo, aponta para o papel essencial da ciência no enfrentamento das desigualdades.

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