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Ataques em escolas: pesquisadora do IdEA propõe caminhos para prevenção em novo relatório

Relatório atualiza dados sobre ataques em escolas e propõe ações para prevenção e segurança.

As pesquisadoras Telma Vinha (IdEA/Unicamp) e Cléo Garcia (Unicamp) assinam a nova edição do relatório sobre ataques de violência extrema em escolas, publicado pelo projeto D³e – Dados para um Debate Democrático na Educação. O estudo atualiza os dados até dezembro de 2024 e detalha causas, características e estratégias de prevenção. A publicação tem apoio da B3 Social e da Fundação José Luiz Setúbal.

Entre 2001 e 2024, foram identificados 42 ataques cometidos por estudantes ou ex-estudantes, com maioria de autores adolescentes, uso crescente de armas de fogo e vínculos com discursos de ódio em ambientes virtuais. A maioria dos casos ocorreu em escolas urbanas de perfil socioeconômico médio ou alto. Apesar da queda no número de ataques consumados em 2024, aumentaram os atentados planejados e interrompidos.

O relatório defende ações integradas, como o fortalecimento de redes de proteção às juventudes, controle do acesso a armas, responsabilização de plataformas digitais, protocolos escolares de prevenção e investimento em educação integral e formação docente. A análise reafirma a urgência de enfrentar o problema de forma coordenada, com base em dados e foco na promoção de ambientes escolares seguros.

Telma Vinha coordena o Grupo de Estudos Ética, Diversidade e Democracia na Escola Pública, vinculado ao IdEA.

Mais detalhes em Ataques de violência extrema em escolas no Brasil: causas e caminhos (Atualização).

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