A discussão transitou sobre os princípios e parâmetros históricos do que se convencionou chamar de modernidade. Os dois principais convidados do seminário foram o professor norte-americano de Literatura e Estudos Culturais George Yudice e o professor de Antropologia Cultural da Universidade de Roma, Massimo Canevacci. Para eles, o ciclo da modernidade do mundo sofria um processo de esgotamento depois da superação de antigos valores sociais, antropológicos e culturais. Canevacci apontou o desaparecimento da sociedade industrial tradicional como uma das causas da crise da modernidade. Yudice expôs sua visão da modernidade como o momento de crise da representação e também falou da pós-modernidade e do avanço das minorias. Também participaram a filósofa Otília Arantes e o músico e ensaísta José Miguel Wisnik como expositores, e o filósofo Eduardo Subirats, o poeta Ernesto de Melo e Castro e o historiador e filósofo Francisco Hardman como debatedores.