A filósofa Marilena Chauí reuniu conceitos do milenarismo, que denominou de “tradução milenarista”, e concluiu que este não podia ser visto de uma forma mística, mas racional, uma vez que é elaborado dentro de uma lógica simbólica e não de conceitos. O cientista político Gabriel Cohn discorreu sobre a indústria cultural e a eficácia do meio televisivo como parte integrante desse mecanismo. Poeta e tradutor, José Paulo Paes abordou a literatura de entretenimento e disse que, se bem elaborada, ela tem um poder de sedução capaz de formar nas crianças e nos jovens o salutar hábito da leitura. Um dos debatedores, o sociólogo Sergio Micelli, expôs críticas aos palestrantes em função do excesso de academicismo e da pouca vinculação prática com a realidade. Também integraram a mesa Albert Deistler e os críticos literários Roberto Schwartz e Marlyse Meyer. Os linguistas Carlos Vogt e Eduardo Guimarães coordenaram a mesa.