O pensador, sociólogo, filósofo e comunicólogo francês Edgar Morin defendeu a reabilitação do princípio da “desordem” na ciência, mostrou suas crenças nos limites da razão e preconizou o surgimento de uma nova ciência onde não mais existam verdades absolutas. Falou da evolução das diferentes filosofias que nortearam o século XX e estabeleceu suas próprias e revolucionárias teorias para a passagem do século. José Arthur Giannotti, filósofo da USP, apresentou sua opinião de que não seria possível viver sem utopias e que a solução estaria na geração de novas delas. Participaram o químico José Israel Vargas, da Unesco, os matemáticos Alexander Zinoviev e Newton da Costa, o físico Cylon Tricot Gonçalves, o geneticista Darcy Almeida e o reitor da Unicamp, Paulo Renato Souza. A mesa foi coordenada pelo físico Rogério Cerqueira Leite e pelo geólogo Amilcar Oscar Herrera.