O crescimento do associativismo na década de 1980 levou a uma maior participação dos cidadãos em organizações que defendem interesses específicos, como os sindicatos, que se expandiram no período. Essa tese foi defendida pela cientista política Maria Hermínia Tavares, do Departamento de Ciências Políticas da USP, que participou do debate coordenado pelo sociólogo Marco Aurélio Garcia, professor da Unicamp e secretário municipal de Cultura de Campinas. O cientista político Leôncio Martins Rodrigues, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, analisou o comportamento e a força das organizações sindicais, e o sociólogo Luiz Werneck Viana, do Instituto Universitário de Pesquisas Sociais do Rio de Janeiro (Iuperj), manifestou sua preocupação com a iniquidade no sindicalismo brasileiro, em que várias categorias contavam com representações fortes, enquanto outras não dispunham de direção, nem garantias trabalhistas. Também participou o cientista político Francisco Correa Weffort.