O economista da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) Fernando Fajnzylber concluiu no debate que o Brasil precisava atingir dois estágios em curto prazo: maior eficiência de seus sistemas de produção industrial e maior competitividade de absorção de tecnologias avançadas. O professor do Instituto de Economia da Unicamp Wilson Suzigan apoiou as teses apresentadas por Fajnzylber, apontando ainda a ocorrência no cenário mundial de uma erosão das vantagens comparativas tradicionais dos países com a industrialização tardia, como o Brasil. Também participaram o diretor da área industrial do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Romulo Almeida, e o economista José Ricardo Tauile, do Instituto de Economia Industrial da UFRJ.