O biólogo argentino Gilberto Carlos Gallopin, representante da Fundação Bariloche, foi um dos conferencistas principais do debate e expôs sua opinião sobre o modelo de participação popular denominado “desenvolvimento endógeno”, que prevê a presença ativa da população nas decisões visando à distribuição da riqueza. Sobre adaptação ao meio ambiente, o professor da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP) Henrique Rattner, segundo conferencista, propôs uma adaptação tecnológica diante da destruição do meio ambiente, como novos processos e formas de organização. Ao iniciar a fase de discussões, o professor do Instituto de Física (IF) da USP Luiz Carlos Meneses afirmou ser necessária uma mudança de rumo à humanidade diante da crise global. Sobre a falta de aplicação de tecnologias no setor alimentício, um alerta sobre a produção mundial foi feita pelo debatedor Perseu Fernando dos Santos, da Universidade do Texas (EUA) e representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Segundo Santos, a escassez de tecnologias nessa área é a principal causa recente de impactos ambientais. Participaram também o advogado e deputado federal Fábio Feldmann e a pesquisadora Elizabeth Monosowski.