Autor: Guilherme Gorgulho
Transformar informações científicas densas em algo divertido e acessível é o norte do trabalho da escritora e ilustradora norte-americana Rachel Ignotofsky, anunciada na tarde desta quarta-feira (16) como a vencedora da primeira edição do Prêmio Asimov-Brasil com o livro “As Cientistas: 50 mulheres que mudaram o mundo”. Lançada originalmente nos Estados Unidos, em 2016, e publicada pela Editora Blucher em português, no ano seguinte, a obra se tornou um sucesso de vendas ao apresentar perfis de desbravadoras que superaram o preconceito de gênero e as adversidades para contribuir com os avanços científicos.
Criada em Nova Jersey e formada em 2011 em Design Gráfico pela Tyler School of Art, na Philadelphia, Ignotofsky mora atualmente em Los Angeles e tem se dedicado às temáticas da ciência e do empoderamento feminino com foco em jovens leitores, como em “As Esportistas: 55 mulheres que jogaram para vencer” (2019) e “Os Bastidores do Incrível Planeta Terra: Como funcionam nosso mundo e seus ecossistemas” (2020), ambos editados no Brasil pela Blucher.
Em entrevista exclusiva ao Portal da Unicamp, a escritora fala sobre o reconhecimento do público, sua inspiração para escrever e ilustrar “As Cientistas” e a importância de despertar as novas gerações para o protagonismo feminino na ciência.