Autor: Guilherme Gorgulho
Na mitologia grega, Sísifo foi condenado a eternamente empurrar uma enorme pedra montanha acima, mas, ao se aproximar do cume, via a rocha descer ao ponto de partida, numa repetição sem fim. Ao estudar a formação da comunidade científica do Brasil, o cientista social Simon Schwartzman fez uso da metáfora do mito de Sísifo para se referir aos inúmeros avanços e recuos desse setor. A partir desse conceito, o físico e historiador da ciência Olival Freire Junior estudou o panorama brasileiro do século XX e elaborou um curso que oferecerá, em outubro, na Unicamp, dentro das atividades do Programa “Cesar Lattes” do Cientista Residente, organizado pelo Instituto de Estudos Avançados (IdEA).