Os arquitetos Fabio Penteado e Jorge Wilheim apresentaram a previsão de que o futuro das grandes metrópoles era o mais sombrio possível e que só o empenho político evitaria essa situação pessimista. Wilheim criticou o fato de projetos de baixo custo não serem implantados no país por despertarem desconfiança. Para ele, há soluções mais baratas que acabam sendo descartadas por serem de baixa complexidade, como na questão do esgoto. Penteado declarou que o planejamento urbano passou a ser feito por corretores de imóveis, com grandes empreendimentos, em vez de arquitetos. O sociólogo Carlos Estevão Martins deu sua contribuição ao debate da urbanização com uma proposta de regionalização dos órgãos, descentralizando o poder decisório. Os palestrantes também discutiram o importante papel das universidades na solução desses problemas.