Entre os debatedores da mesa, o professor Wilson Cano, do Instituto de Economia da Unicamp, historiou o desenvolvimento regional e mostrou que as disparidades não são fruto da industrialização acelerada na região Centro-Sul do país, mas de políticas inadequadas. Também participaram o economista Paulo Roberto Haddad, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que criticou a execução de políticas macroeconômicas de cunho setorial por não terem efeitos regionais explícitos, e o professor Hamilton Tolosa, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) do Rio de Janeiro, que se opôs às políticas sociais de cunho paternalista. O secretário estadual de Planejamento do Rio Grande do Sul, Cláudio Accurso, se disse favorável à aplicação de estratégias setoriais urbanas para a modelagem da nova sociedade. Isaac Kerztenetzky, do Instituto de Economia Industrial da UFRJ, participou como presidente da mesa.