Especialistas que debateram o quadro de pobreza e disparidades sociais existente no Brasil não vislumbraram qualquer mudança estrutural na virada do século. O economista Paulo Renato Souza, reitor da Unicamp, defendeu a eficiência dos gastos públicos e propôs que se excluísse a política salarial da política inflacionária. Para o economista Claudio Salm, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Brasil não precisava pagar salários abaixo da linha da pobreza para se tornar competitivo em âmbito internacional. Também integraram a mesa de debate os economistas Leonardo Guimarães Neto, Paulo Baltar e Carlos Lessa.