O sociólogo Alain Touraine, da Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais de Paris, apresentou seu raciocínio a partir da crise nos modelos de pensamento – liberal, marxista e funcionalista. Touraine fez uma análise do processo de transição das filosofias na virada do século e falou da necessidade de repensar o conceito de modernidade. Também discorreu sobre como a busca da identidade parecia ser a grande preocupação do homem naquela época. Alessandro Pizzorno, do Instituto Universidade Europeu-Florença, abordou a necessidade em entender quem é o indivíduo moderno e de ter a noção da construção do próprio sujeito, do próprio agente. O historiador Perry Anderson, da “New Left Review”, mostrou a evolução do liberalismo, do funcionalismo e do marxismo. O filósofo José Arthur Giannotti, da USP e do Cebrap, debateu a partir do pensamento de que a crise da modernidade é a crise da razão contemporânea. Também participaram o sociólogo Simon Schwartzman e o reitor da Unicamp, Paulo Renato Costa Souza.